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A primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação de fevereiro aponta para a continuidade do aumento do nível dos reservatórios em quase todo o país. A exceção é o Sul, que normalmente nessa época do ano registra redução. De 81% registrado nesta sexta-feira, 02 de fevereiro, a perspectiva é de encerrar o mês com 59,5%.

Nos demais submercados a curva é de alta, sendo no Norte o maior aumento, passando dos atuais 54,4% para 90,4% ou 36 pontos percentuais de elevação. No Sudeste/Centro-Oeste o aumento é da ordem de 7 p.p. com 67,4% e no Nordeste está em quase 12 p.p. previsto para alcançar 68,1%.

Em termos de afluências, apenas no Norte é que o volume de Energia Natural Afluente está acima da média histórica, com 102% da MLT. No Sul e no NE o indicador é o mesmo, 72% e no SE/CO, o maior do país em termos de armazenamento, está em 69%, contudo é o maior valor nominal em termos de energia, conforme a tabela abaixo.

O consumo por sua vez, desacelerou. Mesmo assim, a expectativa é de expansão de 4,5% na comparação com fevereiro do ano passado. Se confirmar essa previsão, a carga chega em 81.798 MW médios. Por submercado, a maior alta continua no Norte com 12,9%, depois vem o NE com 7%, seguido do SE/CO com 3% e o Sul com 2,7%.

Assim o CMO continua zerado em todos os submercados e em todas os patamares de carga nessa semana. Geração térmica prevista somente aquela declarada inflexível pelas usinas. Nesse montante estão 5.325 MW médios.

Segundo o ONS, em seu IPMO, com esse despacho térmico, indicado pelo modelo Decomp na etapa de programação semanal, o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 103 milhões de reais. Já para as próximas semanas do mês, a média do custo de operação esperado cai para R$ 63,2 milhões.